<em>Hotel Lutécia</em> é um “novo Tarrafal”
Vítimas de uma «perseguição quotidiana, de repressão e de intimidação por parte da administração do Grupo Cotel», trabalhadores do Hotel Lutécia, em Lisboa, e representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul efectuaram, dia 3, uma concentração à porta da unidade hoteleira para denunciar o despedimento de três membros da Comissão de Trabalhadores (CT) e o comportamento «terrorista e pidesco», que levou o sindicato a apelidar o hotel, como «o Tarrafal do Século XXI».
A administração «despede e tenta proibir a actividade sindical através de várias formas de intimidação e de ameaça de despedimento», denunciou o dirigente sindical, Rodolfo Caseiro que, com os restantes representantes sindicais viu ser-lhe vedada a entrada nas instalações do hotel, a fim de contactar com os trabalhadores e sensibilizar os clientes para a situação.
«É uma situação um tanto parecida com o que se vivia no Tarrafal, porque aqui, algumas chefias prestam-se a actos repressivos terríveis sobre os trabalhadores, quotidianamente, forçando-os a desempenhar tarefas que não são as suas e, quando se recusam, são imediatamente ameaçados de despedimento», esclareceu Rodolfo Caseiro.
Acresce ser este o normal comportamento da administração na generalidade das suas unidades, onde impede a direcção do sindicato de fazer plenários e de desenvolver qualquer actividade.
Por esse motivo, esta foi apenas a primeira de um conjunto de acções que o sindicato vai desenvolver, diariamente, até 25 de Novembro – o dia da acção nacional descentralizada da CGTP-IN -, nos hotéis do Grupo, Inglaterra, Riviera, Cidadela, Flamingo, Florida e Eduardo VII.
Vítima da prepotência
Depois de mais de 30 anos ao serviço do hotel, o coordenador da CT, João Monteiro, viu-se vítima de um processo «inventado» e foi despedido com mais dois representantes dos trabalhadores.
«A partir o momento em que os trabalhadores decidiram organizar-se, foram imediatas as represálias e passámos a viver um assédio quotidiano em que qualquer falha mínima, real ou inventada, de forma pidesca, serviu para um processo disciplinar com vista ao despedimento», afirmou o coordenador da CT, despedido depois de mais de trinta anos ao serviço daquela unidade.
O processo está em tribunal e o sindicato garante ir acompanhá-lo até que se faça justiça.
A administração «despede e tenta proibir a actividade sindical através de várias formas de intimidação e de ameaça de despedimento», denunciou o dirigente sindical, Rodolfo Caseiro que, com os restantes representantes sindicais viu ser-lhe vedada a entrada nas instalações do hotel, a fim de contactar com os trabalhadores e sensibilizar os clientes para a situação.
«É uma situação um tanto parecida com o que se vivia no Tarrafal, porque aqui, algumas chefias prestam-se a actos repressivos terríveis sobre os trabalhadores, quotidianamente, forçando-os a desempenhar tarefas que não são as suas e, quando se recusam, são imediatamente ameaçados de despedimento», esclareceu Rodolfo Caseiro.
Acresce ser este o normal comportamento da administração na generalidade das suas unidades, onde impede a direcção do sindicato de fazer plenários e de desenvolver qualquer actividade.
Por esse motivo, esta foi apenas a primeira de um conjunto de acções que o sindicato vai desenvolver, diariamente, até 25 de Novembro – o dia da acção nacional descentralizada da CGTP-IN -, nos hotéis do Grupo, Inglaterra, Riviera, Cidadela, Flamingo, Florida e Eduardo VII.
Vítima da prepotência
Depois de mais de 30 anos ao serviço do hotel, o coordenador da CT, João Monteiro, viu-se vítima de um processo «inventado» e foi despedido com mais dois representantes dos trabalhadores.
«A partir o momento em que os trabalhadores decidiram organizar-se, foram imediatas as represálias e passámos a viver um assédio quotidiano em que qualquer falha mínima, real ou inventada, de forma pidesca, serviu para um processo disciplinar com vista ao despedimento», afirmou o coordenador da CT, despedido depois de mais de trinta anos ao serviço daquela unidade.
O processo está em tribunal e o sindicato garante ir acompanhá-lo até que se faça justiça.